Tudo é (ou será) Internet, segundo Jeffrey Cole

 
Tudo é (ou será) Internet, segundo Jeffrey Cole
 
Jeffrey Cole

“Em 2020, cerca de 50 bilhões de dispositivos estarão conectados na internet”. A afirmação é do pesquisador Jeffrey Cole, na matéria “Liquidificador com internet?”, publicada na revista Época Negócios de agosto.

Cole é diretor do Centro do Futuro Digital da Universidade Annenberg, em Los Angeles, Califórnia, e supervisionou um estudo de 10 anos sobre o comportamento digital das pessoas em 30 países e já ouviu mais de 2 mil pessoas.

A conclusão é que a TV será a única indústria de mídia tradicional que poderá crescer na era digital, mas que isso não indica a morte de nenhuma outra indústria.

Segundo Cole, nos Estados Unidos, 87% dos jovens com até 24 anos preferem assistir à programação em seus computadores.

Ter acesso à internet onde quer que estejam, sem a necessidade de um computador propriamente dito, é uma tendência já existente, tanto que alguns carros já saem de fábrica com internet. “Mas eles ainda estão longe da facilidade exigida pelo consumidor”, diz Cole.

Em breve, a idéia da produção de conteúdo terá que levar em conta também as várias plataformas utilizadas para sua “leitura”. Seus textos estão prontos para serem lidos em um liquidificador?

Outro dado interessante do estudo é o de que a publicidade será o modelo comercial que melhor trará resultados na web. Para Cole, sites que cobram por seus conteúdos precisarão rever suas estratégias.

O que mais gostei da reportagem de meia página da Época Negócios foi o quadro “Os mandamentos da convergência”:

– As pessoas querem ter acesso a conteúdo onde estiverem. Pode ser no banho, no carro ou na cozinha.
– Havia uma aposta que a internet acabaria com a TV. Mas ela só se transformou e está cada vez mais integrada à web.
– As redes sociais funcionam como baladas. Quando estão lotadas, as pessoas trocam, porque a intenção é interagir.
– A interação crescente faz com que o tempo todo a tecnologia crie novidades.

Resumindo, a internet cria novas oportunidades para as mídias existentes, fornecendo novas formas de acesso à antigos conteúdos. Porém, provavelmente, esses precisariam ser repensados para facilitar a leitura nessas novas plataformas.

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1 Comentário para “Tudo é (ou será) Internet, segundo Jeffrey Cole”

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Autor: Bruno Cardoso (bruno@inexato.com).